Manaus – Adnilson Lira de Souza, de 42 anos, e Jonilson Pereira Barbosa, 30, suspeitos de terem participado da morte de uma menina indígena, de 5 anos, da etnia Sateré-Mawé, em Barreirinha, no interior do Amazonas, foram soltos pela polícia na tarde de quarta-feira (25), por falta de provas.
Conforme a polícia, o adolescente, de 16 anos, assumiu toda a autoria do crime e alegou que tentou indicar a participação dos dois outro indivíduos por medo de ser linchado.
De acordo com o investigador Enéas Cardoso, gestor da 42ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Barreirinha, informou que os dois homens foram ouvidos e, inicialmente, não haviam provas que associassem eles ao assassinato da criança. Ao contrário do adolescente que deixou cair pertences na casa da vítima e confessou o crime.
A Polícia Civil do Amazonas informou que as investigações em torno do caso estão em andamento e mais informações não podem ser repassadas para não atrapalhar os trabalhados dos policiais.
Após uma decisão judicial, o adolescente será transferido para a capital amazonense e deve ser internado provisoriamente em um Centro Socioeducativo de Manaus.
O caso
No dia do crime, a criança estava dormindo, em uma rede, quando foi raptada de dentro da casa da família, por volta das 4h30 da madrugada. Nenhum familiar presenciou a ação criminosa.
Após a morte brutal da criança, dezenas de moradores de Barreirinha se mobilizaram e fizeram uma manifestação nas principiais ruas do centro do município.
Com cartazes e gritos de ordens, a população cobrou Justiça e encerrou o ato em frente da sede da 42ª DIP.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.