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08 de junho de 2025
Áudio fake põe Amazonino na crise de oxigênio
Amazonas
08 de junho de 2025

Áudio fake põe Amazonino na crise de oxigênio

Um áudio, atribuído em grupos de redes sociais ao deputado estadual Dermilson Chagas, foi identificado como fake (falso). O autor afirma: “Vou tentar explicar aqui, rapidamente, exatamente o que tá acontecendo…”, sobre a falta de oxigênio na rede hospitalar. E “revela” suposto débito do Estado com a empresa White Martins.

Outra empresa, a Carboxi Indústria e Comércio de Gases, estaria com “estoque lotado” de oxigênio, mas o governador Wilson Lima recusaria a compra porque ela pertence a partidário do ex-governador Amazonino Mendes. Tudo a mais pura fantasia. O áudio vem sendo enviado por desavisados que, indignados, pedem providências. Está chegando, inclusive, às autoridades, algumas das quais acreditaram nas “informações”.

A deputada federal Janaína Paschoal (SP) chegou a dizer, no Twitter, que o áudio pode causar prisão do governador. E alguns sites de notícias replicaram. Amazonino perdeu para Wilson Lima, na disputa do Governo do Amazonas, e para David Almeida, brigando pela Prefeitura.

Com uma realidade dura, onde pacientes acometidos pela nova onda de Covid-19 morrem nos hospitais por falta de oxigênio, desinformações como essa só atrapalham. “Identifiquei o autor e falei com ele. É Sidney Ulisses Campos (irmão de um coronel da PM). Não é o Dermilson Chagas”, disse o jornalista Marcelo Dutra, dono da Carboxi.

Marcelo foi ex-secretário municipal e estadual de Meio Ambiente e presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), sempre em gestões de Amazonino. Marcelo explica que a indústria é a única de capital nacional “daqui até o Nordeste”.

“Nossa produção é de pouco mais de 8 mil metros cúbicos de oxigênio diários. Atendemos a hospitais públicos e privados de Roraima. Abastecemos o hospital de campanha Nilton Lins, na primeira onda da pandemia. Estamos trabalhando a todo vapor e todo nosso excedente é repassado à White Martins, que entrega aos hospitais públicos. Não temos nada no estoque”, informa.

repasse à multinacional e concorrente, explica Marcelo, é porque só ela tem contrato com o Governo do Estado para o fornecimento. Isso é definido em licitação. “Abasteci HapVida e Samel ontem (14/01) e tive uma fila de 250 pessoas na porta da fábrica. Todas levavam cilindros vazios de oxigênio para serem enchidos. Atendemos na ordem de chegada e em até sete horas”, revela.

Portal Marcos Santos

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