Álvaro Antônio esteve no cargo por pouco mais de 1 ano e 11 meses, tendo ingressado no governo em 1º de janeiro de 2019.
O agora ex-ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio sobreviveu a acusações de que patrocinara candidaturas-laranjas nas eleições de 2018, a um indiciamento da Polícia Federal e à denúncia do Ministério Público de Minas Gerais por envolvimento no esquema. Ele acabou derrubado por conta de uma mensagem enviada em um grupo de WhatsApp que reúne ministros do governo de Jair Bolsonaro.
Na mensagem, Álvaro Antônio acusava o colega chefe da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, de ataques “sem parar” a conservadores, “de forma covarde”. Estava inconformado com o que identificava como movimentos do general da reserva para tirá-lo do cargo na reforma ministerial que vem sendo gestada na Planalto para o próximo ano.
Em 2019, o Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais denunciou Álvaro Antônio por crimes envolvendo candidaturas-laranja do PSL em 2018. O indiciamento do ministro pela Polícia Federal ocorreu devido ao crime eleitoral de omissão na prestação de contas, e também em razão do crime de associação criminosa.
Pela investigação, o partido inscreveu candidatas sem a intenção de que elas fossem, de fato, eleitas. Isso porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que pelo menos 30% dos recursos do fundo eleitoral devem ser destinados a candidaturas femininas.
Marcelo Álvaro Antônio é citado em depoimentos na investigação sobre o uso de candidaturas de mulheres na eleição de 2018 para desvio da verba eleitoral no estado.
Com informações Metrópoles
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