Manaus – O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) iniciou nesta quarta-feira (9) a audiência de instrução do assassinato da miss Manicoré, Kimberly Karen Mota, de 22 anos, morta no dia 11 de maio deste ano, em um apartamento localizado na avenida Joaquim Nabuco, Centro da capital.
A audiência será coordenada pelo juiz Anésio Rocha Pinheiro, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, no Fórum Ministro Henoch Reis, localizado na avenida Paraíba, bairro São Francisco, zona Sul de Manaus.
No entanto, a imprensa amazonense não recebeu permissão para cobrir a audiência nas dependências do fórum. Segundo o TJAM, a medida foi ocasionada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
As informações disponibilizadas pelo Júri sobre o andamento do processo serão fornecidas pelo TJAM.
Além de Rafael Fernandez Rodrigues, réu confesso na investigação, o juiz deverá ouvir oito testemunhas do ocorrido. Ele foi acusado de feminicídio pois, conforme denúncia entregue pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM), o crime teria ocorrido em virtude de o acusado não aceitar o fim do relacionamento com a vítima.
Relembre o caso
Rafael Fernandez matou a jovem com golpes de faca em seu apartamento enquanto ela estava dormindo. Ele tentou remover o corpo da vítima, mas não teve sucesso.
Na época, a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) informou que Rafael foi aconselhado pelo pai a se entregar, mas recusou.
A prisão de Rafael aconteceu no dia 15 de maio em Pacaraima (RR), cidade que faz fronteira com a Venezuela. Ele tentou atravessar a fronteira do país vizinho, mas devido a pandemia, a barreira encontra-se fechada no momento. Ele pediu refúgio de dois venezuelanos que moram nas imediações.
Ele foi reconhecido por outras pessoas e tentaram matá-lo, o delegado disse que ele pagou uma quantia de R$ 1 mil para não ser morto.
O rapaz confessou em Boa Vista que matou Kimberly Mota enquanto ela dormia. Para a polícia Rafael contou que abriu o WhatsApp da jovem e encontrou possíveis trocas de mensagens com outros homens.
O sepultamento de Kimberly Mota foi marcado por revolta e muita comoção no município de Manicoré.
Foto: Divulgação
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