Thalita Vieira, 20, teve sua morte confirmada na madrugada do último domingo (24/11), após dar entrada na unidade hospitalar 28 de Agosto com um ferimento de bala na região da cabeça.
Entenda o caso
Segundo relatos de amigos a vítima estaria voltando de um bar por volta de 00h após a final do jogo do flamengo, ela estava dentro do veículo do seu companheiro identificado como David Sales Moreira, 35, que é policial Militar lotado no Batalhão da Força Tática, quando eles teriam tido um desentendimento. Segundo o relato de seu companheiro, nesse momento Thalita teria pegado uma arma e disparado contra a própria cabeça. Thalita era irmã gêmea de Lia e ambas são naturais de Alenquer – PA.
Ao fazer o registro do boletim de ocorrência o PM informou não saber a origem da arma usada pela jovem.
Confira as informações constantes no Boletim de Ocorrência
Versões Geram dúvidas
Porém o caso ganhou outra versão após relatos de pessoas anônimas, informando que o próprio policial teria apontado a arma para a jovem, quando ocorreu um disparo acidental.
Para os amigos, ela teria sido vítima de feminicídio, outra versão que foi ganhando força após surgirem conversas “CEDIDAS EXCLUSIVAMENTE PARA O CANAL LIVRE” em que ela se confidencializava com um amigo por meio das redes sociais, nos textos ela fala sobre a relação abusiva, sobre um ciúme excessivo por parte do companheiro e sobre ser humilhada e coagida.
Em um conversa exclusiva com o “Portal Canal Livre” um jovem que prefere não ter a identidade revelada, disponibilizou os print’s das conversas. Em alguns trechos ela fala, “Presenciei o caso daquela advogada que foi morta pelo companheiro, isso me deixou pensativa”, em outro trecho ela diz, “Me intimida por ele está sempre armado”, “sinto que preciso tomar uma atitude” e outro trecho da conversa Thalita diz para o amigo “Você será minha testemunha”, como se estivesse prevendo algo.
As conversas aconteceram em diferentes datas sendo os últimos registros no início desse ano.
Mais adiante Thalita diz que já havia relatado a situação para “amigas” e viu falta de interesse por parte delas, disse ainda que nunca contou para sua mãe, pois ela estava sofrendo um princípio de depressão devido problemas familiar, “Eu não quis importunar ela com meus problemas”, disse.
Apensar de serem fortes os indícios a família acredita na versão de David, tentamos falar com familiares, mas não obtivemos êxito.
Entramos em contato com Paulo Martins, delegado titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros – DEHS, que falou brevemente informando apenas que casos em andamento não podem ser divulgados.
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