A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) instaurou, durante sessão desta quarta-feira (8), Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Educação para investigar gastos de mais de R$ 130 milhões sem dispensa de licitação e contratos emergenciais com transporte e alimentação pela Secretaria de Educação do Estado (Seduc). Os inícios dos trabalhos, no entanto, não devem começar de imediato por questões administrativas.
A CPI foi aberta após alcançar oito assinaturas necessárias. Segundo o deputado Josué Neto, presidente da Assembleia, o andamento da nova CPI esbarra na CPI da Saúde, instaurada para investigar gastos do governo durante a pandemia.
“A CPI está declaradamente aberta e, ao mesmo tempo, nós estamos abrindo a CPI, declarando que ela existe, e que vamos dar início assim que a Casa suporte o andamento da CPI da Educação, já que temos uma comissão especial de impeachment e temos uma extemporânea, uma CPI da Saúde”, comentou.
O parlamentar informou que assim que houver condições para levar adiante a CPI da Educação, os trabalhos serão iniciados pela Casa Legislativa.
“Portanto, a CPI está aberta e suspensa ao mesmo tempo. Assim que nós tivermos condições administrativas de tocar a CPI da Educação, assim faremos”, concluiu o deputado.
A CPI da Educação foi proposta ainda em maio de 2019 pelos deputados Wilker Barreto e Dermilson Chagas, ambos do partido podemos – para investigar a terceirização do transporte público escolar – quando chegou a coletar três assinaturas, mas precisava de oito para ser criada.
Fonte: G1Amazonas
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