Localizadas na Amazônia da Venezuela, algumas minas de ouro, diamante e bauxita são em grande parte controladas por grupos criminosos que exploram, espancam e até matam trabalhadores.
As forças militares e de segurança da ditadura de Nicolás Maduro não evitam os crimes e participam de alguns episódios de violência contra mineiros.
A informação foi revelada em um relatório publicado, nesta quarta-feira (15), pela Organização das Nações Unidas (ONU), destaca o portal UOL.
O relatório da ONU, que se refere a uma área conhecido como Arco de Mineração do Orinoco (AMO), disse:
“Grande parte da atividade mineradora dentro e além do AMO é controlada por grupos criminosos organizados ou elementos armados. De acordo com relatos recebidos… corpos de mineiros muitas vezes são atirados em velhos poços de minas usados como túmulos clandestinos.”
Em março de 2019, nós publicamos uma reportagem sobre este Arco de Mineração. Confira um trecho:
“Uma área de 111.843 km², indo da Guiana até a Colômbia, foi dividida em quatro porções e, imaginariamente, atribuídas a potenciais e poderosos grupos mineradores, principalmente da China, Canadá e Congo. Percebendo a possibilidade de ganhos, os guerrilheiros das FARC, do ELN, do Hezbollah e os pranatos locais foram se infiltrando, dominando e tomando conta de áreas extrativas.”
Fonte: Renova Mídia
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