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23 de abril de 2025
<strong>Denúncia: Rio madeira é alvo de invasão de garimpeiros no AM à procura de ouro </strong>
Amazonas
23 de abril de 2025

Denúncia: Rio madeira é alvo de invasão de garimpeiros no AM à procura de ouro 

Após a chegada de inúmeras dragas de garimpeiros no Rio Madeira, próximo a Comunidade Rosarinho em Autazes (Amazonas), a prefeitura acionou o Governo do Estado, através do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) para impedir a invasão e demais males na região. 

O rio Madeira, nas proximidades de Manaus, foi invadido por centenas de balsas do garimpo ilegal. 

As embarcações estão descendo o rio atrás de ouro há pelo menos duas semanas e, na última terça-feira (23), chegaram a Autazes, a penúltima cidade antes da foz do rio – que deságua no rio Amazonas. 

Em registros mais antigos, a exploração ilegal acontece no Alto Madeira, principalmente na região limítrofe ao estado de Rondônia, que em janeiro deste ano autorizou e regulamentou os garimpos no seu território.

Além disso, o estado revogou um decreto que proibia extração de minério no rio Madeira, no trecho da divisa estadual com o Amazonas, onde a prática continua sendo ilegal. 

Desde então, houve uma explosão da atividade nesta parte mais ao sul do território amazonense. No entanto, a invasão de garimpeiros em grande escala na região de Autazes pegou todos de surpresa. 

Moradores relataram medo, pois, além da poluição do rio, os garimpeiros andam armados. 

O Ipaam confirmou que tomou conhecimento das denúncias sobre a movimentação de balsas de garimpo e afirmou que será feito um diagnóstico apurando a real situação no local. 

O instituto reforçou que as atividades de exploração mineral naquela região não estão licenciadas.

MPF pede medidas emergenciais

O Ministério Público Federal (MPF) expediu recomendação pedindo a adoção emergencial de repressão e desarticulação ao garimpo ilegal de ouro na calha do rio Madeira e afluentes, no município de Autazes, em atuação integrada de órgãos e autarquias federais e estaduais competentes, no prazo de 30 dias.

São cobrados a tomar providências na recomendação o Exército Brasileiro, por meio do Comando Militar da Amazônia (CMA); a Superintendência da Polícia Federal no Amazonas; a Agência Fluvial de Itacoatiara, unidade da Marinha encarregada do rio Madeira, subordinada à Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC); o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), à Presidência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e à Superintendência da Agência Nacional da Mineração (ANM) no Amazonas.

*Com informações Band News

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