Por ampla maioria, a Câmara de Representantes dos Estados Unidos admitiu formalmente, nesta terça-feira (29), a ocorrência do “genocídio armênio”.
A resolução, aprovada por 405 votos contra 11, convoca a “comemorar o genocídio armênio”, a “rejeitar as tentativas […] de associar ao governo americano a negação do genocídio armênio” e a educar sobre estes fatos.
Esta foi a primeira vez que se submeteu uma resolução sobre este tema a uma votação em plenário em uma das Casas do Congresso norte-americano, informa a agência AFP.
Estimativas aponta que entre 1,2 milhão e 1,5 milhão de armênios morreram na Primeira Guerra Mundial nas mãos de tropas do Império Otomano.
A Turquia, herdeira política dos otomanos, repudia o uso da palavra “genocídio” e fala de massacres recíprocos em um contexto de guerra.
Em Ancara, o regime islâmico turco rejeitou energicamente a posição do Congresso dos EUA, um gesto que definiu como um “passo político sem sentido” em um momento de “extrema fragilidade” no campo de segurança, informa a agência AFP.
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