BRASIL – A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) encaminhou, na tarde desta sexta-feira (8/1), pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso emergencial da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca no Brasil. A autorização abrange as 2 milhões de doses da vacina que serão importadas do Instituto Serum, da Índia.
A requisição do laboratório brasileiro ao órgão regulador foi feita no mesmo dia em que o Instituto Butantan formalizou o pedido de autorização para uso emergencial da vacina Coronavac, patrocinada pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB). A data também coincide com o momento no qual o Brasil registra a emblemática marca de 200 mil mortos por Covid-19.
Após a confirmação de que o pedido contém todos os documentos necessários, a Anvisa terá 10 dias para realizar a análise e autorizar – ou não – o imunizante no país. Caso a aprovação seja concedida, o governo federal deve iniciar a vacinação ainda em janeiro, seguindo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Nesta etapa, o primeiro grupo contemplado seria o dos idosos.
As tratativas para o pedido de uso emergencial começaram na segunda-feira (4/1), quando a Fiocruz apresentou as primeiras informações à Anvisa. O órgão regulador, então, pediu à Fiocruz informações que comprovem que a fórmula da vacina feita na Índia é comparável à fabricada no Reino Unido. A agência solicitou, ainda, dados de qualidade e condições de boas práticas de fabricação e controle.
Com informações Metrópoles
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