BRASIL -De acordo com dados do Painel de Compras, uma das ferramentas de transparência da União, mostram que o montante de pagamentos de itens de alimentação do Governo Federal sofreu uma redução expressiva em 2020 em comparação com 2019.
Considerando apenas os 500 principais produtos comprados pelo governo federal em cada um dos dois anos de gestão, em 2019 foram gastos mais de R$ 3,7 bilhões. Em 2020, R$ 2,8 bilhões. Um corte de cerca de 25%, incluindo a compra de leite condensado. Este levantamento considera os valores efetivamente pagos a cada ano, o que é diferente do valor empenhado, que é aquilo que o orçamento reserva para ser gasto, mas que não necessariamente o é.
Os números, relativos aos valores que o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) pagou, diferem dos apresentados pelo site Metrópoles, que levavam em consideração apenas as contratações feitas em 2019. O que o site fez foi comparar o que foi pago em 2019 das compras relativas a 2019 e o que foi pago em 2020 das compras relativas a 2019. Assunto do momento no país, a aquisição de leite condensado pela União chegou a um total de R$ 20,2 milhões em pagamentos em 2020, uma redução na comparação com os R$ 31,1 milhões pagos em 2019. O valor de R$ 15 milhões, que está sendo amplamente comentado, inclusive nas redes sociais, diz respeito ao valor pago em 2020 relativo a compras feitas em.
Para a maior parte dos produtos, houve uma redução no montante gasto na comparação entre 2019 e 2020. Para achocolatado, por exemplo, ela foi de 42%. Para azeitona, 62%. Para chá, 11%. Em alguns casos houve aumento, como “frios” e “embutidos” — ao mesmo tempo que os produtos “linguiça” e “salsicha” saíram da lista. Comparações O Painel de Compras foi lançado no início de 2020 e considera compras públicas realizadas a partir de 2018, por isso não permite comparação anterior a esse ano. Outras ferramentas de transparência, contudo, ajudam a identificar que a aquisição de doces não é proposta apenas do atual governo. Unidades militares, além de parte de universidades e institutos.
Com informações UOL*
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