BRASIL –
A influenciadora digital e estudante Lorraine Cutier Bauer Romeiro, conhecida como “Gatinha da Cracolândia”, foi condenada nesta segunda-feira (19) pela Justiça a 5 anos de prisão em regime fechado acusada de tráfico de drogas. Além disso, ela terá de pagar uma multa de R$ 50 mil.
A defesa dela informou ao g1 que irá recorrer da decisão para tentar reduzir o tempo da pena aplicada e o pagamento da multa. A jovem de 19 anos negou o crime.
“Os redutores [da pena] é que vamos buscar agora em fase de recurso”, disse a advogada de Lorraine, Patrícia Carvalho. “O interrogatório de Lorraine foi permeado de emoções. Ela chorou bastante. Ela pediu para que o juiz acreditasse nela, que ela não estava mentindo. Ela pediu para o juiz mais uma chance e que está com muita saudade da filha dela que, desde que ela foi presa, nunca mais viu a filha. A Lorraine é uma moça nova e são coisas que acabam impactando um pouco a gente”, afirmou.
Lorraine já respondia ao processo presa numa unidade prisional acusada por este crime e por outro – organização criminosa.
Nesta segunda, ela foi julgada no processo pelo qual responde por tráfico de drogas por ter sido presa pela primeira vez em flagrante em 30 de junho de 2021, na Cracolândia, no Centro. A região é chamada assim por causa do consumo de drogas por usuários e venda dos entorpecentes por traficantes.
Naquela ocasião, em 2021, policiais militares a acusaram de esconder drogas nas roupas íntimas. Lorraine negou a acusação à época. Posteriormente, ela teve a prisão em flagrante convertida em domiciliar pelo fato de ter uma filha de nove meses. Mesmo assim continuou respondendo pelo crime.https://a642edfab541ff6df6f47820c4b49194.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
O pedido de conversão da prisão em flagrante para domiciliar foi baseado em um entendimento de 2018 do Supremo Tribunal Federal (STF), de conceder o benefício a presas sem condenação gestantes ou que forem mães de filhos com até 12 anos.
“Mas como Lorraine foi presa novamente pela polícia no ano passado, por ter descumprido o benefício, a prisão domiciliar a que ela teve direito foi revogada, e a estudante foi para uma prisão comum.
Fonte: G1
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