Manaus – Após aprovação da Anvisa para uso emergencial das vacinas em combate a Covid-19, as 7h desta segunda-feira, (18), o governo federal iniciou a distribuição das vacinas para todos estados brasileiros. A notícia foi dita pelo Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em coletiva neste último domingo, (17).
A coletiva foi realizada após a aprovação do uso emergencial das vacinas de Oxford/AstraZeneca e Coronavac. A previsão de início para imunização é para quarta-feira, (20), a partir das 10h.
Quase 6 milhões de doses da CoronaVac serão distribuídas para todos os estados e o Distrito Federal. Os estados poderão iniciar as campanhas de vacinação a partir das 17h (horário de Brasília).
Das 6 milhões de doses, 4.636.936 serão enviadas aos estados brasileiros. As outras 1.357.640 serão distribuídas no estado de São Paulo, segundo o governo estadual.
O departamento logístico do Ministério da Saúde, foi determinado que faça a preparação específica dos lotes para cada estado e também para o Distrito Federal, para que os imunizantes fossem distribuídos.
Na tarde deste domingo, (17), o governador Wilson Lima embarcou, para Guarulhos (SP), para receber os lotes da vacina contra a Covid-19 destinados ao Amazonas. A entrega será no Centro de Distribuição do Ministério da Saúde. Além das vacinas distribuídas pelo Governo Federal, o Amazonas vai receber 50 mil doses da vacina Coronavac doadas pelo Governo de São Paulo.
Sem se referir diretamente ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que participou de uma cerimônia para vacinar a primeira pessoa do país neste domingo, Pazuello afirmou que o governo federal não fará “uma jogada de marketing”.
“Poderíamos em uma jogada de marketing iniciar a primeira dose em uma pessoa, mas, em respeito a todos os governadores, prefeitos e todos os brasileiros, o Ministério da Saúde não fará isso”, disse o ministro.
Depois que as vacinas forem entregues aos estados, os governos estaduais serão responsáveis por levar as vacinas até os municípios, em parceria com o Ministério da Defesa.
A CoronaVac foi desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e, no Brasil, será produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo. O uso emergencial da vacina foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no domingo (17). A agência também aprovou o uso emergencial da vacina de Oxford.
“Quebrar a pactuação é desprezar a igualdade entre os estados e entre todos os brasileiros”, disse, Eduardo Pazuello, ministro da Saúde.
Segundo Pazuello, atualmente, o Ministério da Saúde possui atualmente 6 milhões de doses da Coronavac, que precisa ser aplicada em duas doses – ou seja, atendem 3 milhões de pessoas -, e aguarda a chegada de 2 milhões de doses do imunizante de Oxford da Índia “nesta semana”.
Na última quinta-feira (14) o governo brasileiro chegou a preparar um avião para buscar as doses da vacina na Índia, mas, após impasse com o governo local, a importação dos imunizantes ainda não foi realizada até este domingo.
De acordo com o ministro, as doses em posse do governo federal do imunizante fabricado pela farmacêutica chinesa são importadas, para as quais o uso emergencial já foi autorizado. As vacinas feitas pelo Instituto Butantan, segundo Pazuello, ainda não tiveram a solicitação para utilização emergencial formalizadas.
Fonte: CNN Brasil e G1 Globo
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