Hospitais da China matam recém-nascidos e realizam abortos tardios na tentativa de diminuir a população muçulmana uigur em território chinês.
A denúncia foi feita por Hasiyet Abdulla, médica que trabalhou em Xinjiang, província chinesa onde a etnia está concentrada, e atualmente mora na Turquia.
Em uma entrevista à Radio Free Asia, Abdulla falou sobre seus 15 anos de trabalho em hospitais de Xinjiang.
Abortos forçados ocorreram quando a mãe estava “grávida de oito e nove meses”, disse a médica, acrescentando que a equipe do hospital ocasionalmente “até matava os bebês depois que eles haviam nascido”.
“Eles não davam o bebê aos pais – eles matam os bebês quando nascem”, disse ela.
“É uma ordem dada de cima, é uma ordem que foi impressa e distribuída em documentos oficiais. Hospitais são multados se não cumprirem, então é claro que eles fazem isso”, completou a médica.
Fonte: Renova Mídia
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.