A Operação Lava Jato, maior operação em combate a corrupção no Brasil, foi dissolvida oficialmente no dia 1º fevereiro e passou a integrar um grupo especial de combate ao crime organizado (Gaeco), segundo informou o MPF em comunicado nesta quarta-feira (5).
A força-tarefa da operação Lava Jato chegou ao fim após 79 fases de investigação durante 7 anos, onde foram recolhidos materiais e provas que culminaram em 130 denúncias e 553 acusados.
Aqui no Amazonas, o destaque de principal investigado nessa operação é o líder do MDB no Senado, Senador Eduardo Braga, ele é investigado por receber repasses ilegais da JBS no valor aproximado de R$ 40 milhões. Em 2019, Braga chegou a ser intimado a depor na Polícia Federal a respeito das acusações de repasses de propina que o envolviam. Com o fim da Lava Jato, as investigações são camufladas em uma “nuvem de fumaça” e o senador poderá se livrar das acusações.
O senador Eduardo Braga (MDB) foi delatado por três figuras:
Muitos investigados, assim como Braga, se beneficiarão com o fim da força tarefa por conta da lentidão da PGR e STF, responsáveis pelos julgamentos, que durante a operação condenou apenas três réus da Lava Jato até hoje. Entre eles: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Brasil, mostra a tua cara, quero ver quem paga, pra gente ficar assim…”
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