Policiais Civis da Delegacia Especializada de Manacapuru, realizaram a prisão de um homem de 26 anos, suspeito de agredir e manter em cárcere privado a namorada de 30 anos. De acordo com o depoimento desta vítima, ela mora em Manaus e namora com este homem há cerca de um ano, e sempre que pode vem aos fins de semana para Manacapuru, porém, nos últimos meses, o relacionamento foi ficando complicado com brigas constantes e durante o feriado, ela veio para a cidade, quando o em mais uma discussão com o homem, ele a agrediu, tomou seu celular e a manteve em cárcere privado e ameaça.
“Após passar por essa situação de ser agredida, ter o celular tomado por ele e ficar sem comunicação, e mantida em cárcere privado por mais de 24 horas, essa vítima, aproveitando de um descuido deste homem, conseguiu fugir e veio direto para a delegacia, onde a mesma ao presta seu depoimento e constatados os fatos, a equipe policial que estava de plantão foi até a casa, localizada no centro da cidade, e realizou a prisão deste homem. Aqui (delegacia) ele confessou que realmente a ameaçou, inclusive nós tivemos acesso a áudios que comprovam essas ameaças, mas ele diz que fez isso no momento da raiva”.
Destacou a Delegada Roberta Merly – títular da DEP de Manacapuru
Ainda de acordo com Merly, o homem foi autuado em flagrante por cárcere privado e ainda foi indiciado por lesão corporal no âmbito da violência doméstica. A vítima foi orientada, segundo a delegada, a procurar um acompanhamento psicológico.
“Nesse tipo de caso, existe uma alienação sentimental, que é muito pior do que a alienação financeira, que pode ser resolvida com dinheiro, com um trabalho para essa vítima, já nesse caso, tudo indica esta mulher tem uma alienação sentimental por esse homem, uma vez que não é a primeira vez que ela é agredida por ele, e apesar de ter uma independência financeira, já que trabalha e tudo, ela insistiu nesse relacionamento, eles brigavam, ele a agredia e depois pedia perdão e voltam, esse tipo de relação é o que pode levar a algo mais grave e até o extremo como os casos de feminicidio“. Ressaltou Merly
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