Brasil – Uma mulher morreu eletrocutada nessa quinta-feira (3/3) após encostar em um poste de iluminação pública na Zona Oeste de São Paulo. Fernanda Alessandra Liberi Guimarães, de 46 anos, estava perto de um ponto de ônibus quando tomou um choque e morreu no local.
“Hoje de manhã o ponto estava cheio, estava lotado de gente, e não tem ninguém pra dar instrução. Vai ficar esperando acontecer outra vítima. Ela era meu maior tesouro”, diz a irmã da vítima, Eliane Oliveira.
A Enel afirmou que enviou uma equipe até a Marquês de São Vicente para apurar o caso, mas disse que o poste não é da empresa, mas sim da prefeitura.
A gestão municipal afirmou que foi até o local e constatou que um dos postes é de iluminação pública, e o outro, da Enel. O poste de responsabilidade do município passou por medição e, segundo a prefeitura, não foi constatado nenhum problema.
A administração disse ainda que toda a fiação do local é subterrânea e que a manutenção é feita com frequência.
Esse não é um caso isolado na capital. Em janeiro de 2020, Caique Silva, de 22 anos, morreu eletrocutado durante um temporal.
Ele era morador em situação de rua, encostou em uma grade próxima a um poste de iluminação, também ao lado de um ponto de ônibus, na Avenida Rio Branco, no Centro.
No carnaval de 2018, um estudante de 22 anos morreu após ser eletrocutado em um poste no Centro de São Paulo.
Lucas Antônio Lacerda da Silva participava do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta quando foi vítima de um choque elétrico ao encostar em um poste na esquina das ruas Consolação e Matias Aires.
Laudo do Instituto de Criminalística (IC) realizado após a morte do rapaz apontou uma falha no isolamento de componentes elétricos e um fio desencapado de uma câmara de segurança instalada em um poste.
Quatro anos depois, o processo sobre o caso ainda não foi concluído.
“Para nossa família, até hoje e vai ser sempre, é uma dor muito forte. Nunca mais a gente vai voltar a ser o que era, a família vai voltar a ser o que era. A justiça vai ser feita pro meu sobrinho? A gente se entristece muito, porque não há um respaldo, não há uma resposta”, diz a tia de Lucas, Renata Lacerda.
Fonte: G1
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