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08 de julho de 2025
“Não faltará dinheiro”, diz ministro, mesmo com corte no Bolsa Família
Política
08 de julho de 2025

“Não faltará dinheiro”, diz ministro, mesmo com corte no Bolsa Família

Após o governo prever um corte de R$ 7,7 bilhões no Orçamento de 2025 para o programa Bolsa Família, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, garantiu que não faltará recurso para o pagamento do benefício.

A tesourada consta no ofício assinado pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, e enviado ao Congresso nessa quarta-feira (12/3). O documento traz ajustes na peça orçamentária para incluir R$ 3,6 bilhões do Vale-Gás e R$ 1 bilhão do programa Pé-de-Meia.

“A determinação do presidente é clara: garantir o direito para quem tem direito. Conhecendo o compromisso do presidente Lula com os mais pobres, posso assegurar que não faltará dinheiro para o Bolsa Família e os programas sociais”, afirmou o ministro.

Corte no Orçamento

O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou que o governo federal inclua, em um prazo de 120 dias, os gastos com o programa Pé-de-Meia no Orçamento.

A peça previa R$ 1 bilhão para a política em 2025, mas o custo total chega a R$ 11 bilhões.

O governo também precisa reajustar o valor previsto para a ampliação do Auxílio-Gás, inicialmente orçado em R$ 600 milhões. O total previsto, no entanto, é de R$ 3,6 bilhões.

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, tem feito uma série de reuniões para destravar impasses e aprovar o Orçamento.

A previsão é que o projeto vá a votação no plenário no dia 20 de março.

Dias citou o combate às fraudes e o aumento da geração de emprego como fatores que permitiram a realocação de recursos sem prejudicar o pagamento dos benefícios.

“Isso significa que, ao conquistar um emprego e melhorar de vida, muitos deixam o programa, gerando economia e permitindo que os recursos migrem para outras áreas”, garantiu.

Além do Bolsa Família, o ofício prevê cortes em outras áreas, como a cultura, com uma redução de R$ 4 bilhões para a lei Aldir Blanc, que dá apoio a produções culturais.

Nessa quarta, o presidente Comissão Mista do Orçamento (CMO), deputado Julio Arcoverde (PP-PI), e o relator do Orçamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA), reforçaram que o corte de quase R$ 8 bilhões no programa social é consequência dos “pentes-finos” feito pelo governo.

*Com informações metrópoles 

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