Parte dos convidados da confraternização em que churrasqueira explodiu, em Curitiba, estavam próximos ao objeto fumando narguilé, quando as chamas do objeto foram ampliadas com uso de gasolina, de acordo com a Polícia Civil do Paraná. As informações são do UOL.
Especialistas que conversaram com o UOL apontam que os químicos presentes nos cachimbos d’água árabes podem ter contribuído para a intensidade das queimaduras das vítimas. O acidente ocorreu no sábado (2) e deixou três mortos e dois feridos.
Acidentes que envolvem explosões, principalmente com narguilés, são comuns nos prontos-atendimentos, conforme o médico clínico Reginaldo Oliveira Filho.
Sinônimo de socialização e diversão, o consumo do narguilé é uma prática comum no Brasil e pode trazer vários riscos, principalmente para a saúde. Segundo a Organização Mundial de Saúde, uma única tragada nele equivale a quase o volume de fumaça inalada de um cigarro inteiro. Uma sessão inteira com o utensílio corresponde ao mesmo que fumar até 30 cigarros.
O acidente
Nove pessoas estavam reunidas em uma residência no último sábado (2). Sete delas estavam na parte de cima do sobrado, no bairro Sítio Cercado, em Curitiba, quando a churrasqueira que era utilizada explodiu, atingindo cinco dos presentes.
O dono da casa, Wallison Aparecido, conseguiu pular da sacada e evitou maiores ferimentos. Ele chegou a ser socorrido, mas já foi liberado. A namorada dele, a secretária Larissa Petez, de 20 anos, o vendedor Wemerson Souza, de 26, e o mecânico Gustavo Lucas Castro, de 27, chegaram a ser encaminhados ao hospital, mas morreram momentos depois.
Os dois jovens foram sepultados ainda no domingo (3) e Larissa foi enterrada ontem, no Cemitério Vertical, na capital paranaense. Willian Silva Benitez, de 28 anos, segue no hospital em estado grave, e relatou que foi jogada gasolina no fogo, causando a explosão.
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