BRASIL – Comerciante de 40 anos, condenado por estupro, alegou que a filha mentiu durante os depoimentos porque eles estavam brigando muito e a jovem se recusava a fazer os deveres da escola e tarefas de casa. O recurso foi negado pelo Tribunal de Justiça, com acórdão assinado nesta terça-feira (8).
Segundo o inquérito policial, a vítima foi abusada entre 2012 e 22 de agosto de 2018, dos 9 aos 15 anos. O crime acontecia em uma casa no bairro Coophatrabalho, em Campo Grande, quando a mãe da criança e o irmão estavam dormindo, trabalhando ou fora de casa por outra razão.
O caso foi denunciado quando a adolescente contou o que estava acontecendo para um amigo de escola. Ele procurou a tia da vítima, que fez a denúncia para a polícia. Durante o inquérito, a jovem revelou que os estupros eram recorrentes, com relações sexuais e que ela era ameaçada para se manter em silêncio.
A filha disse que o pai era usuário de drogas e sumiu por um período, o que foi um alívio. Mas depois ele voltou ao convívio familiar e retomou os crimes, cada vez mais violentos.
O autor foi condenado a 20 anos de reclusão, em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade, em 28 de julho de 2021.
Na apelação, o pai alegou que não existia provas contra ele que a menina mentiu porque ele estava cobrando tarefas da escola e em casa, e reclamava que ela só vivia no celular. O recurso foi negado.
Fonte: Top Mídia News
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