Manaus- Um grupo de aproximadamente 150 pessoas envolvendo pais, alunos, professores e moradores se reuniu na manhã deste domingo (12), e promoveu um ato de abraço na Escola Estadual Tiradentes, localizada na Avenida Codajás, no bairro Petrópolis, Zona Sul da Cidade. O grupo que entrou com pedido junto ao Mistério Público, para que a escola não seja extinta para dar lugar ao Colégio Militar, aguarda resposta em segunda instância, pois o primeiro processo foi indeferido, pelo Tribunal de Justiça do Amazonas.
O grupo é contra a extinção da Escola Estadual Tiradentes, para mudança de alunos de antigo anexo do Colégio Militar da Polícia Militar 1 (CMPM1). Apenas 240 vagas foram disponibilizadas para os antigos alunos da escola, que possui um total de 1,8 mil estudantes, e os alunos que irão permanecer terão que se adequar aos padrões do Colégio Militar, como nem todos possuem condições muitos estão desistindo da permanência no colégio.
Mãe de dois alunos que estudavam na E. E. Tiradentes, Nilda Santos, 58 anos, afirmou em entrevista ao Portal Canal Livre que encontrou dificuldade em encontrar vagas próximas a casa dela.
“Tenho dois filhos que estudavam no Tiradentes, fazendo o ensino médio um irá cursar o 2º ano e outra o 3º ano, eu ainda não consegui vagas pra eles próximo da minha casa, estou encontrando dificuldades, antes eles iam a pé para a escola, agora terão que ir de ônibus”, completou.
Segundos informações de pais que não quiseram se identificar, um grupo de pais de alunos do Colégio Militar que também não concordam com a transferência do Colégio Militar para o espaço onde funciona a Escola Estadual Tiradentes, há uma organização de abaixo assinado contra a mudança.
Maiores informações sobre o caso serão atualizadas de acordo com a resposta do Tribunal de Justiça do Amazonas que decidirá a situação da Escola Estadual Tiradentes.
Foto: Divulgação.
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