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22 de abril de 2025
Polícia suspeita que amigas foram mortas pelo “tribunal do crime”
Polícia
22 de abril de 2025

Polícia suspeita que amigas foram mortas pelo “tribunal do crime”

Foto: Reprodução

BRASIL – A Polícia Civil de São Paulo afirma que as duas mulheres mortas cujos corpos foram encontrados no Rodoanel nessa terça-feira (15) apresentam características compatíveis com as de vítimas do “tribunal do crime”.

Embora a identificação dos corpos ainda não tenha sido concluída pelo Instituto Médico Legal (IML), a polícia suspeita que as vítimas são Júlia Renata Garcia Rafael, de 26 anos, e Cláudia Cristina Menezes, 35, que possuem família em Manaus (AM), mas estavam em São Paulo quando desapareceram no dia 3 de junho após ir a uma festa em Paraisópolis, na zona sul da capital paulista.

Caso o laudo do IML confirme as identidades das mulheres, a polícia suspeita que elas foram mortas porque estariam mantendo relacionamentos com pessoas alheias a uma facção criminosa que atua na região de Paraisópolis — seriam um policial militar e um traficante do Rio de Janeiro.

Ao Metrópoles, a advogada Patrícia Vega, que representa a família das vítimas, afirmou que os corpos ainda não foram identificados por causa do acelerado estágio de decomposição.

Foto: Reprodução

“O IML vai usar um método de identificação que se chama luva epidérmica (no qual são coletadas as impressões digitais) para poder liberar o corpo. O resultado pode sair em breve ou em até cinco dias”, explicou.

De acordo com ela, os corpos, após liberados, serão encaminhados para Manaus, onde ocorrerá o enterro.

“A prioridade das famílias é receber os corpos para fazer o enterro. Só depois disso é que vamos pensar na investigação do crime e no que pode ter levado à morte das jovens”, ressaltou Patrícia Vega.

Circunstâncias do crime

De acordo com a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal, que encontrou os corpos no Rodoanel, na divisa de São Paulo com Itapecerica da Serra, os cadáveres estavam cobertos de terra e tinham a presença de cal, o que acelerou o processo de decomposição.

A investigação acredita que os corpos das duas mulheres podem ter sido enterrados, depois desenterrados e jogados no Rodoanel como forma de reduzir a presença da polícia em Paraisópolis.
Fonte: Metrópoles

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