A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte do refugiado congolês Moïse Kabamgabe, de 24 anos, assassinado por espancamento em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio, há uma semana.
O motivo da morte teria sido a cobrança realizada por Moïse, que trabalhava como diarista no local e tinha dinheiro a receber pelos serviços prestadoa ao estabelecimento, onde atuava como ajudante de cozinha.
De acordo com o portal R7, ele foi agredido por cinco homens, com pedaços de madeira e um taco de beisebol.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) recolheu imagens de câmeras de segurança no entorno para auxiliar nas investigações que realiza sobre o caso.
A Polícia Militar informou que, no dia 24 de janeiro, agentes do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) avistaram uma ambulância e foram verificar o ocorrido. A vítima já estava sem vida no local.
Parentes protestaram de forma pacífica, cobrando por uma investigação rigorosa, no último sábado (29), em frente ao quiosque Tropicália, na altura do Posto 8.
Moïse foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), e enterrado neste domingo (30), na zona Norte da cidade.
A vítima veio para o Rio de Janeiro em 2014. O dono do estabelecimento ainda não se pronunciou sobre o caso.
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