O Pix, sistema de pagamentos contínuo e em tempo real, em vigor desde 2020, tem passado por um processo contínuo de mudanças e inovações. Nessa quinta-feira (6/3), o Banco Central (BC) publicou mudança no regulamento que deverá levar à exclusão das chaves de pessoas e de empresas cuja situação não esteja regular na Receita Federal.
Segundo a autoridade monetária, as alterações têm a finalidade de combater fraudes e golpes e “não irão mudar em nada a forma como as pessoas e as empresas fazem ou recebem Pix”.
Entenda as novas regras
Mas por que foram feitas alterações?
A autoridade monetária identificou ampla base de chaves Pix: 836 milhões. Desse total, 796,2 milhões pertencem a pessoas físicas e 39,9 milhões são de pessoas jurídicas.
Enquanto isso, estão cadastrados 173,4 milhões de usuários — 157,8 milhões são CPFs e 15,6 milhões são CNPJs. Ou seja, cada usuário teria cinco chaves Pix, o que motivou o Banco Central a fazer esse movimento de revisão das chaves.
Agora, a autoridade monetária quer “bater” sua base de dados de chaves Pix com a base de dados de CPFs e CNPJs cadastrados na Receita Federal. Essa verificação será feita sempre que houver uma operação envolvendo uma chave Pix, como um registro, uma alteração de informações, uma portabilidade ou uma reivindicação de posse.
Devo me preocupar?
Das 796,2 milhões de chaves de pessoas físicas, 99% estão regulares, e apenas 1% (ou 8 milhões) apresenta algum tipo de irregularidade, sendo que a grande maioria é por grafia inconsistente (4,5 milhões) ou por falecimento do titular do CPF (3,5 milhões).
Fonte: Metrópoles
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