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07 de julho de 2025
Saiba quais deputados do Amazonas votaram para derrubar decreto de Lula sobre aumento do IOF
Política
07 de julho de 2025

Saiba quais deputados do Amazonas votaram para derrubar decreto de Lula sobre aumento do IOF

Em uma sessão marcada por surpresas e articulações de última hora, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (25), por 383 votos a 98, o projeto de decreto legislativo (PDL) que derruba os efeitos do decreto do governo federal sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A bancada do Amazonas votou majoritariamente a favor da proposta, acompanhando a maioria da Casa em um movimento interpretado como recado político ao Palácio do Planalto.

Dos oito deputados federais do Amazonas, sete votaram a favor da suspensão do decreto que, na prática, aumentava tarifas do IOF em operações de crédito, câmbio e seguros, entre outras transações financeiras. Apenas Átila Lins (PSD) esteve ausente da votação.

Votaram “sim” para sustar os efeitos do aumento:

Capitão Alberto Neto (PL)

Amom Mandel (Cidadania)

Pauderney Avelino (União Brasil)

Silas Câmara (Republicanos)

Sidney Leite (PSD)

Adail Filho (Republicanos)

Fausto Santos Jr (União Brasil)

O texto agora segue para apreciação no Senado Federal, onde, se aprovado, anulará os dispositivos do decreto presidencial que geraram críticas tanto da oposição quanto de parte da base governista. A medida é vista como uma resposta do Congresso ao aumento da carga tributária promovido pelo governo Lula, em meio ao descontentamento com a condução da política econômica pelo ministro Fernando Haddad.

A votação foi colocada de forma inesperada na pauta da Câmara, em uma sessão semipresencial durante semana esvaziada por conta das festas de São João. Líderes partidários relataram surpresa com a decisão do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), que também foi criticado por ter escolhido um deputado da oposição, Coronel Chrisóstomo (PL-RO), como relator da proposta.

A bancada do Amazonas, que historicamente sofre com os efeitos de medidas que impactam a economia da região, rejeitou o aumento da tributação como forma de preservar a competitividade e o poder de consumo da população. Alguns parlamentares também usaram as redes sociais para se manifestar, apontando a medida do governo como “injusta e inoportuna”.

O resultado da votação escancara a tensão entre o Congresso Nacional e o governo federal, especialmente em um momento de reivindicação por liberação de emendas parlamentares e críticas à forma como o Executivo tem conduzido questões fiscais.

Fonte: AM POST 

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