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22 de abril de 2025
Trágico: Após vários avisos em redes sociais, jovem comete suicídio em ponte na Av. Djalma Batista
Manaus
22 de abril de 2025

Trágico: Após vários avisos em redes sociais, jovem comete suicídio em ponte na Av. Djalma Batista

Manaus– O jovem que acabou cometendo na passarela da Avenida Djalma Batista e Boulevard Álvaro Maia, na Zona Centro-Sul de Manaus, foi identificado como Luiz Paulo Soares de Araújo.

Segundo informações, o jovem sofria de depressão e planejava cometer o ato desde julho, tendo inclusive uma pasta no google drive com diversas imagens da passarela da Av. Djalma Batista e conversas com uma mulher que também queria tomar a mesma atitude. Além disso, em uma série de publicações no Twitter, ele anunciou o que iria fazer.

O jovem teria até filmado o local pouco antes de fazer o ato. Várias pessoas que passavam pelo local gritaram para que ele não fizesse aquilo, mas ele não voltou atrás. Após o caso, chegou a público uma suposta mensagem do jovem. Confira:

“Algumas das coisas que vou mencionar são coisas que carreguei comigo na minha última tentativa de suicídio, onde tive certeza de que teria sucesso. (E foi quase um sucesso.)

Pensamentos: O processo de morte pode ser uma série de experiências e não vou ser ingênuo a isso. Pode ser como um sonho ou talvez apenas como ir dormir. Ou pode ser como desmaiar, Podia ser melhor do que qualquer droga no universo e Se for assustador ou doloroso ou ambos: eu aceito e entendo se é isso que está nas minhas cartas.

Tudo é temporário – viver e morrer são momentos verdadeiramente inevitáveis no final, como todos os outros. Tente não sair com o coração pesado – é estresse desnecessário quando minha decisão já foi tomada. Tento me permitir ceder para não lutar. Para apenas deixar ir. Para abraçar.”

5 dicas sobre como interpretar os sinais e prevenir o suicídio

1. Fique atento aos sinais

Estar atento a determinadas características é de extrema importância. Dr. Scocca revela que a pessoa que pensa em suicídio pode ter problemas para dormir, começa a ter falta de esperança, uma grande tristeza, grandes variações de humor. Cancelar compromissos e se isolar, evitar amigos, também é um possível sintoma. É preciso reconhecer os sinais da depressão, uma vez que as doenças mentais são as causas do suicídio, na maioria das vezes.

2 Não menospreze a situação

Dr. Perin alerta que não se deve tratar uma pessoa que está pensando em cometer suicídio como dramática ou tratar como se estivesse fazendo aquilo para receber atenção. “Se a pessoa está dizendo para você que está pensando em se matar, esse é um fator de risco importantíssimo. As pessoas pensam que quem se mata não fala sobre isso, e é o contrário. Se a pessoa disse isso para você, ela tem um risco aumentado. Escutar de forma empática, sem falar ‘Isso é bobagem’ etc”, aponta o especialista.

3. Perceba se a pessoa já tomou a decisão

No entanto, é preciso estar atento, principalmente, se a pessoa teve todos esses sintomas e tem uma calma repentina. “Isso pode significar que a pessoa tomou a decisão final, então passa por um período de calmaria”, alerta o profissional. Segundo o psiquiatra, a pessoa que já decidiu que cometerá suicídio passa a fazer algumas preparações, como visitar parentes e amigos, doar os próprios pertences, e também começam a escrever.

4. Lembre a pessoa de que a 

depressão é temporária e tratável

Quando a pessoa está em depressão, segundo os psiquiatras, a sensação é de que a doença é definitiva, e que não vai passar. No entanto, a depressão é tratável. “Valorize o tratamento, mostrando que aquilo é uma coisa normal. Mais importante do que tentar dissuadir a pessoa do suicídio é deixar que ela fale a respeito da depressão que está sentindo”, diz Dr. Scocca. “São coisas como essa que permitem ajudar uma pessoa em risco de suicídio. A pessoa que cometeu suicídio é uma vítima, não uma causadora”, relembra. 

5. Não entre em negação

Dizer frases como “isso é bobagem”, “você já tem tudo”, “você tem uma família que te ama” com o propósito de negar o sentimento da pessoa pode piorar a situação. “É extremamente perigoso, porque a pessoa não consegue ver assim. Você vai virar as costas achando que mudou alguma coisa, mas não mudou nada. Você precisa dar ouvidos, ouvir até o final o que ela tem para dizer, conversar de que se trata de um sintoma de uma doença mais grave e você está totalmente disposto(a) a acompanhá-la a um profissional de saúde. E às vezes até levá-la. Muitas vezes, para protegê-la, levá-la à força”, aponta Dr. Scocca.

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