O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (1º), durante entrevista à CNN Brasil, que o país terá vacinas para combater a varíola dos macacos “se houver necessidade”.
“Não é uma vacina igual a usada no passado para varíola, mas é uma vacina de vírus inativo não replicante. Trabalhamos em parceria com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde)”, disse.
“Se houver necessidade, teremos vacina para aplicar no público-alvo, que são profissionais de saúde com contato direto com pacientes”, acrescentou o ministro.
Segundo ele, a situação atual é de monitoramento. “Nos reunimos diariamente para acompanhar a evolução das contaminações.”
O Brasil está monitorando quatro casos suspeitos, ou seja, não há confirmação oficial da doença no país.
A doença
A varíola dos macacos é uma doença infecciosa que geralmente é leve e endêmica em partes da África Ocidental e Central. Embora a doença pertença à mesma família de vírus da varíola, seus sintomas são mais leves.
Os infectados geralmente se recuperam em duas a quatro semanas sem hospitalização, mas, em algumas ocasiões, a doença é fatal.
Ela é espalhada por contato próximo, e pode ser contida com relativa facilidade por meio de medidas como isolamento e higiene.
Os sintomas são: dores de cabeça; dores no corpo; nódulos linfáticos inchados; Cansaço e erupções cutâneas nas mãos e pés.
Brasil tem 4 casos suspeitos
O governo do Mato Grosso do Sul vem investigando o 4º caso suspeito de varíola dos macacos no Brasil. A informação foi divulgada nesta terça-feira (31).
Um paciente de 16 anos, morador de Porto Quijarro, na Bolívia, que está internado e isolado em Corumbá, em Mato Grosso do Sul, é quarta pessoa a apresentar algum sintoma da doença no País.
Ainda não há confirmação de infectados no país. Mas 3 casos suspeitos, de pessoas com sintomas da doença, estão sendo analisados em Santa Catarina, Ceará e Rio Grande do Sul. Esses casos foram informados também na última terça-feira (31).
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